* HAPPY END, de Michael Haneke (Áustria)
Chama-se Eve (notável interpretação de Fantine Harduin, uma das grandes actrizes do ano). No seu olhar firme, e também na fragilidade da sua pose, podemos ler, não a clássica revolta juvenil contra os adultos, mas algo de incomparavelmente mais perturbante: o triunfo de uma indiferença que os adultos não contrariam, antes criam, integram e exponenciam. Localizado no norte de França, perto do imenso campo de refugiados que ficou conhecido como "Selva", este é um drama familiar que Haneke expõe como uma paisagem de metódica decomposição das relações humanas. Impressionante pelo seu valor demonstrativo, realmente social, fica também para a história como um filme capaz de dar conta da destruição da compaixão através dos telemóveis — não é metáfora.
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