Digamos que Tenci — nome artístico de Jess Shoman (Chicago) — começa por soar a uma nostalgia pós-moderna, algo folk, pós-folk (se é que isso existe); dir-se-ia que há nela uma ânsia de regressar à tradição que combina bem com o sua pose indie. Ao mesmo tempo, a descrição parece insufiente, de tal modo as suas canções, sem serem ostensivamente experimentais, nos convocam para os caminhos mais inesperados e inclassificáveis. Tudo isto dito, musicado e cantado numa solidão pudica, também ela contida e envolvente — a prova: Joy.