Escocesa, nascida em 1986, Sophie Xeon move-se através das mais festivas ambivalências: musicais e sexuais, concretas e abstractas, electrónicas e cinematográficas — sim, porque a montagem interior das suas canções possui qualquer coisa de narrativa fílmica. Interpretando peças do mais depurado experimentalismo, como Ponyboy e Faceshopping, ou arriscando nas paisagens de um hiper-romantismo sem preconceitos, como acontece em It's Okay To Cry [video], a sua estreia com Oil of Every Pearl's Un-Insides revela uma singular energia criativa, deliciosamente inclassificável. E não é erro: o nome artístico, SOPHIE, deve escrever-se assim mesmo, só com maiúsculas.