Após dez anos de obras, o Rijksmuseum, em Amsterdão, reabriu as portas em abril. Da coleção, que tem cerca de um milhão de peças, a exposição permanente mostra agora cerca de oito mil, entre as quais pinturas de nomes como os de Rembrandt, Vermeer, Frans Hals, Jacob von Ruisdael ou Jan Steen, grandes mestres flamengos do chamado "século de ouro". O projeto de remodelação coube aos arquitetos sevilhanos Antonio Cruz e Antonio Ortiz, a quem foi lançado o desafio de despir todo o edifício de tudo o que lhe foi acrescentado ao longo dos anos, recuperando a alma coesa originalmente desenhada por Pierre Cuypers. Há um novo pavilhão para a coleção de arte asiática. De novo foi também ascrescentada uma estrutura que servirá de entrada, pela qual se acederá ao museu por uma zona subterrânea. O design de interiores das novas salas do museu ficou entregue a Jean-Michel Wilmotte, que trabalhou já em diversos espaços do Louvre.