Há muito que não víamos o seu cinema. Nunca deixou de trabalhar, mas o seu mais recente documentário tinha aí uns dez anos, e da ficção (e que brilhantes são esses filmes) temos de recuar aos oitentas e noventas para recordar longas-metragens como
Uma Pedra No Bolso (1988),
Onde Bate o Sol (1989) ou
Das Tripas Coração (1992). Este ano o documentário autobiográfico
E Agora? Lembra-me... começou por arrecadar um dos prémios maiores em Locarno. Estrou-se por cá no Queer Lisboa, venceu o DocLisboa, continua a ganhar prémios e aguarda estreia em sala (assim espero). Raramente vemos alguém a olhar para si mesmo com semelhante intensidade e, ao mesmo tempo, paz. Filme sobre a vida e o amor, fez de Joaquim Pinto um dos nomes maiores de 2013. Agora é justo pedir que o filme chegue ao circuito comercial. E, porque não, que traga consigo as edições em formato de DVD para os seus filmes anteriores.
