quinta-feira, novembro 28, 2013

Porque não deixamos de ir a Londres?


Hoje, na minha coluna semanal no site Dinheiro Vivo, falo do que hoje mais vale a pena ver quando estamos por Londres: as exposições (sim, os museus).

"Em tempos ia a Londres para comprar ver concertos e comprar discos. Sim, era no século passado, não havia internet, muitas digressões não nos visitavam nesses tempos, ainda o CD não tinha destronado o vinil (afinal para um reinado que não durou muito) e as edições levavam semanas a chegar cá (as que chegavam). Pelo caminho visitava as livrarias, os museus, as galerias, mais uma passagem rápida pelos trapinhos em Camden Town (hoje é mais para os lados de Covent Garden)... 25 anos depois (colocando a “casa” da partida em 1988) Londres deve ser das piores cidades que conheço para comprar discos. Tirando uma mão-cheia de resistentes (e são poucas as lojas ainda verdadeiramente capazes de justificar uma visita), a música gravada deixou de ser motivo para fazer as duas horas e pouco de avião para ir de malas vazias e voltar mais pesado. Ainda há livrarias (muitas e boas, e a “velha” Foyles soube renascer e brilhar novamente). Trapinhos não faltam também. E agora até há cafés por todo o lado, coisa que em tempos só se encontrava em modo “decente” nos restaurantes italianos da cidade. Mas esta é uma cidade que não deixou de nos seduzir. E mesmo numa era em que a Monocle dita “tops” que mostram como Zurique, Copenhaga, Helsínquia, Tóquio ou Melburne são destinos bem mais cool, e a oferta low cost (e também a “high cost”) alargou os horizontes aos viajantes, o que faz com que Londres não tenha desaparecido do mapa do nosso desejo em lá regressar? Os museus!"

Podem ler aqui o artigo completo.