O que conhecemos da música da Ásia? Pouco, quase nada. Falamos de Sakamoto e da Yellow Magic Orchestra e eventualmente um ou outro mais nome vindo do Japão. Falamos de Bollywood (e talvez de Lata Magenskhar)... Da Coreia do Sul vieram as canções garridas do K-Pop (e entretanto a moda já passou). Há uns anos encontrei uma banda de Shangai que soava a um encontro de Kraftwerk com Pet Shop Boys... Mas do sudeste asiático, além de reconhecer a sua influência na construção das ideias que conduziram à música dos minimalistas, então conhecemos pouco, muito pouco. Esta edição apresenta quatro CD e um livro e pode abrir algumas luzes. Sob o título Longing For The Past: The 78 RPM Era In Southeast Asia juntam-se 90 gravações e 272 páginas de informação e fotos. Aqui se contam histórias de sons que vão de 1905 a 1966, recolhidos em gravações do Vietname, Laos, Camboja, Tailândia, Birmânia, Malásia, Singapura e Indonésia. Deve refletir (nem que do ponto de vista da industria discográfica local) o peso da presença colonial na região. Mas há certamente aqui descobertas a fazer...
quarta-feira, novembro 27, 2013
Para descobrir a música da Ásia
O que conhecemos da música da Ásia? Pouco, quase nada. Falamos de Sakamoto e da Yellow Magic Orchestra e eventualmente um ou outro mais nome vindo do Japão. Falamos de Bollywood (e talvez de Lata Magenskhar)... Da Coreia do Sul vieram as canções garridas do K-Pop (e entretanto a moda já passou). Há uns anos encontrei uma banda de Shangai que soava a um encontro de Kraftwerk com Pet Shop Boys... Mas do sudeste asiático, além de reconhecer a sua influência na construção das ideias que conduziram à música dos minimalistas, então conhecemos pouco, muito pouco. Esta edição apresenta quatro CD e um livro e pode abrir algumas luzes. Sob o título Longing For The Past: The 78 RPM Era In Southeast Asia juntam-se 90 gravações e 272 páginas de informação e fotos. Aqui se contam histórias de sons que vão de 1905 a 1966, recolhidos em gravações do Vietname, Laos, Camboja, Tailândia, Birmânia, Malásia, Singapura e Indonésia. Deve refletir (nem que do ponto de vista da industria discográfica local) o peso da presença colonial na região. Mas há certamente aqui descobertas a fazer...