Foi em 1977 que surgiu o título inaugural de Star Wars, uma criação de George Lucas. Muitos anos depois, através de ramificações que vão desde a televisão aos videojogos, passando pelos brinquedos, a saga passou a ser um dos principais trunfos comerciais dos estúdios Disney; nas salas de cinema, o próximo filme está agendado para o Natal de 2023 — este texto foi publicado no Diário de Notícias, com o título 'Os "filhos" de George Lucas' (30 janeiro).
A tradição associa os novos títulos de Star Wars ao período natalício. Mas a saga de Darth Vader [foto] e Luke Skywalker já não é o que era. Como bem sabemos, em 2020, nem sequer haveria condições para cumprir a tradição, já que as salas de cinema de todo o mundo continuavam (e continuam) a debater-se com os dramas gerados pela situação de pandemia. Em qualquer caso, uma notícia marcou de forma indelével o final do ano: Patty Jenkins, a realizadora de Mulher Maravilha (2017) e Mulher Maravilha 1984 (2020), irá dirigir o próximo título da saga, intitulado Rogue Squadron. Para que a tradição possa voltar a ser o que era, a data de lançamento já está agendada: 25 de dezembro de 2023.
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Rogue Squadron é apenas uma das novidades que irá ostentar o “selo” Star Wars. A partir do momento, há quase uma década, em que a saga criada por George Lucas passou a integrar o império Disney, tem sido seguido um calendário com qualquer coisa de plano quinquenal (sem conotações soviéticas…): a estratégia desenvolve-se mantendo a presença multifacetada da marca Star Wars na paisagem global do “entertainment”. Assim, para depois de Rogue Squadron já está previsto, por exemplo, um outro filme, ainda sem título, dirigido por Taika Waititi, o neozdelandês que ganhou um Oscar com o argumento do seu filme Jojo Rabbit (2019).