As imagens não curam pandemias. Mas é um facto que todas as situações de crise ou catástrofe geram mecanismos de transformação das imagens e da nossa relação com elas. Nestes tempos de COVID-19, um dado a assinalar é o retorno do preto e branco. Por necessidade de um realismo mais primitivo? Talvez. Em qualquer caso, sinalizando a necessidade de ver e registar para lá das regras dominantes do imaginário televisivo — exemplo a ter em conta: a primeira página da edição de 25 de Maio do Libération.