terça-feira, maio 14, 2019

Doris Day (1922 - 2019)

Poucas actrizes simbolizaram como ela a dimensão genuinamente popular do cinema de Hollywood: Doris Day faleceu no dia 13 de Maio, em Carmel Valley, California, depois de ter contraído uma pneumonia — contava 97 anos.
A sua filmografia pode resumir-se na condensação de uma imagem de felicidade, indissociável dos valores made in USA pós-Segunda Guerra Mundial — assumiu tal imagem com convicção e ironia, tanto no drama como ma comédia. Entre os seus títulos mais famosos, muitas vezes explorando os seus dotes de cantora, incluem-se O Amor É Coisa de Dois (1951), de Michael Curtiz, Diabruras de Jane (1953), de David Butler, e, claro, O Homem que Sabia Demais (1956), de Alfred Hitchcock, com a performance da lendária canção Whatever Will Be, da dupla Jay Livingston/Ray Evan, sempre lembrada como Que Sera, Sera — observem-se os prodígios da mise en scène hitchcockiana.


Entre os seus filmes mais famosos incluem-se ainda Negócio de Pijamas (1957), de George Abbott e Stanley Donen, que lhe valeu a sua única nomeação para um Oscar, Carícias de Luxo (1962), de Delbert Mann, e Não me Mandem Flores (1964), de Norman Jewison. No final da década de 60, abandonou o cinema, dedicando-se durante algum tempo à televisão. Publicou a auto-biografia Doris Day: Her Own Story em 1975. O seu empenho na defesa dos direitos dos animais levou-a a fundar, em 1978, a Doris Day Pet Foundation, depois chamada Doris Day Animal Foundation (DDAF).

>>> Obituário no New York Times.
>>> Site oficial de Doris Day.
>>> Site oficial da DDAF.
>>> A canção I'm Not At All in Love no filme Negócio de Pijamas.