Hoje, no dia em que se celebram os 80 anos de Philip Glass, o Carnegie Hall, em Nova Iorque, a assinala a data com a estreia mundial da sua Sinfonia Nº 11, interpretada pela Bruckner Orchester Linz, sob direção de Dennis Russell Davies, num programa que inclui ainda Days and Nights in Rocinha e Ifé: Three Yorúbá Songs, esta última uma colaboração do compositor com a cantora Angélique Kidjo.
De 1 a 8 de fevereiro o Carolina Performing Arts (UNC Chapel Hill) apresenta "Glass at 80," uma celebração da obra de Glass e do seu impacte na música e na vida intelectual, com um programa que inclui as presenças de colaboradores seus como Lucinda Childs, Laurie Anderson e o Kronos Quartet.
Em Nova Iorque, o National Sawdust (Brooklyn) vai ter uma série de programas ao longo do ano sob a desigação Phil@80, que inclui, a 24 de fereveiro, The Complete Piano Etudes por Maki Namekawa. Em Manhattan, o Carnegie Hall (que como acima se refere estreia hoje a Sinfonia nº 11) vai ter Glass na cadeira do compositor ao longo da temporada, anunciando-se atuações com a Pacific Symphony Orchestra (com Anoushka Shankar), da Louisiana Philharmonic, de Nico Muhly, do Philip Glass Ensemble e da American Composers Orchestra.
Em junho o Opera Theater of Saint Louis vai apresentar a estreia americana da ópera The Trial, com encenação de Michael McCarthy, uma produção da Royal Opera de Londres, quando ali foi apresentada em 2014.
Nos discos, para já, e assinalando o 30º aniversário do Concerto para Violino nº 1, a Orange Mountain Music (editora do próprio Glass) edita uma nova gravação com o virtuoso Renaud Capuçon e a the Bruckner Orchester Linz, dirigidos por Dennis Russell Davies.