"Este mês, celebramos a música que nos recorda que o nosso crescimento como nação e como povo se reflecte na nossa capacidade de criar grandes obras de arte. Reconheçamos os intérpretes que estão por detrás dessa música incrível, que nos fez erguer, dançar, expressar a nossa fé através de canções, marchar contra a injustiça e defender a inabalável vocação do nosso país no sentido da liberdade e de oportunidades para todos" — são palavras de Barack Obama naquele que ficará, por certo, como um dos mais exemplares gestos finais do seu segundo mandato, com maior e mais universal valor simbólico. A saber: a promulgação de um Mês de Celebração da Música Afro-Americana (Junho 2016).
Vale a pena ler o texto oficial.
E vale a pena também recordar que a presidência de Obama assumiu, desde a primeira hora, uma relação forte com o mundo da música, muitas vezes usando a Casa Branca como palco (real e simbólico) da sua abertura — eis um bom exemplo, com B. B. King (1925-2015), em 2012.