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Perante os equívocos históricos dos experimentalismos fáceis — esquecendo que experimentar é apenas inventar outra narrativa —, é bom encontrar algo tão directo, e tão bem humorado, como Amélia & Duarte. Nos seus sucintos 9 minutos, o filme de Alice Eça Guimarães e Mónica Santos aplica as técnicas de stop-motion para encenar um casal de humanos a contas com uma história de amor particularmente atribulada. É um caso exemplar de rigor de execução e também de capacidade de surpreender o espectador no labirinto da nostalgia — em Technicolor, et pour cause.