Como é possível viver no mesmo país televisivo habitado por José Sócrates?... Eis o drama português que irá decidir o destino da nossa galáxia — esta crónica de televisão foi publicada na revista "Notícias TV", do Diário de Notícias (28 Março).
Agora que se tornou claro que o comentador político José Sócrates é uma ameaça para a paz global — as provas do seu envolvimento na crise da Crimeia são irrefutáveis —, estão criadas as condições para, finalmente, expor ao país a gravidade dos seus crimes contra a humanidade.
Numa atitude da mais saudável profilaxia social, os nossos responsáveis políticos, da direita e da esquerda, têm mantido uma louvável equidistância perante o engenheiro que, tudo indica, terminou os seus estudos quando chumbou na prova de aritmética da terceira classe do sistema de ensino do antigo regime — nada lhe valeu o facto de ser o melhor amigo do dono da oficina que assegurava a manutenção do Citroën da ex-mulher do tio-avô do assistente do cozinheiro de São Bento. O certo é que há momentos em que a vida democrática e, mais do que isso, o interesse das gerações futuras exigem atitudes de destemida contundência.
Tudo isto confirma a pertinência das chamadas de atenção de algumas vozes independentes para o envolvimento de Sócrates nos mais diversos crimes anti-patrióticos. Que tenha sido ele uma peça decisiva na nossa perda de independência, em 1580, eis uma evidência que só os mais cândidos podem continuar a negar. Mas isso é um pormenor. A sua ligação a eventos muito mais trágicos está, finalmente, a tornar-se transparente, sendo mesmo certo que foi ele quem orquestrou a alteração das marcações do terreno de jogo no último Sporting-Porto.
Resta manter esta linha de actuação face a tão inquietante personagem. Esperemos que se confirmem os rumores que têm circulado em alguns meios televisivos: José Sócrates passará a viver na casa do Big Brother, daí fazendo as suas intervenções regulares, naturalmente com o contraditório devidamente assegurado pelos outros habitantes. Tal medida será, aliás, acompanhada por uma renovação de programas escolares, já sancionada por governo e professores: o Big Brother passará a ser matéria obrigatória desde a escola infantil. Camões pode esperar — aliás, era primo de Sócrates.