A REDE SOCIAL (2010), de David Fincher
— fotograma do genérico
Citação: "Nós não deixamos os nossos dados pessoais disponíveis a todos na vida real, porquê faze-lo na vida virtual? Separar a informação profissional da pessoal é essencial, traçar os limites da privacidade também."
São palavras de um psicólogo, Pedro Garrido, escrevendo no espaço MSN/Saúde e bem-estar. Em discussão está não exactamente a qualidade "boa" ou "má" das chamadas redes sociais, mas a informação, o conhecimento e a responsabilidade de quem nelas circula — numa palavra: os modos da sua ocupação e utilização.
É um texto realmente pedagógico que vale a pena ler com atenção e disponibilidade. Em jogo está também a necessidade — diria a urgência — de contrariar o entendimento pueril, beato e ditatorial da sociabilidade em rede, tantas vezes favorecido pelo jornalismo que não pensa. É outra questão, talvez — ou talvez não.