Esta semana, na crónica que apresento todas as quintas-feiras no site Dinheiro Vivo, falo sobre a chegada de um novo álbum de Astérix, que tem como grande novidade o facto de ser o primeiro que não conta com a presença de nenhum dos criadores da série:
"Não passaria certamente pela cabeça de Shakespeare ou Gil Vicente que alguém pegasse em algumas das suas personagens para continuar a criar novas peças de teatro. Alguém estaria interessado em ler novas narrativas criadas com a velhinha Miss Marple sem a assinatura de Agatha Christie na capa do livro? E alguém entregaria um novo caso ao inspetor Maigret sem Georges Sinenon? Dar novas vidas a criações literárias é um velho debate ético. Que se pode também alargar a uma reflexão sobre se é ou não lícito lermos, postumamente, obras que autores fizeram questão de deixar na gaveta?"
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