O CAM (Centro de Arte Moderna) da Fundação Calouste Gulbenkian assinala este verão os seus 30 anos de atividade com uma belíssima exposição que, com o título ‘Sob o Signo de Amadeo’, celebra os cem últimos anos da história das artes visuais entre nós. A exposição, que ocupa todo o edifício do CAM, coloca à disposição visitante perto de cinco por cento do acervo da sua coleção de arte moderna, que neste momento atinge as cerca de dez mil obras. O percurso sugere vários focos e grupos temáticos, incluindo obras de alguns nomes determinantes da história recente da arte portuguesa como, entre outros, Maria Helena Vieira da Silva, Helena Almeida ou José Dominguez Alvarez.
O pólo central da exposição revela-se contudo no piso inferior, onde está exposta a totalidade das obras de Amadeo de Souza Cardoso que integram a coleção do CAM. Obras que passam pela pintura e pelo desenho e que nos permitem assim um (bem vindo) reencontro com a arte de um dos maiores pintores portugueses de todos os tempos.
Três dos quadros de Amadeo que podemos ver nesta exposição que está patente no CAM até 14 de janeiro do ano que vem.