Ainda por Vila do Conde, ficam aqui ao longo dos próximos dias algumas breves notas a acompanhar imagens de filmes que se destacaram entre a presença da produção nacional. Além dos títulos do Estaleiro, de que já aqui se falou...
O vencedor da competição nacional foi O Rei Inútil, filme de Telmo Churro que parte de uma boa ideia e a consegue sustentar ao longo dos 25 minutos que fizeram desta uma das grandes surpresas da edição deste ano do festival. Esta é a história de Tiago, um repetente que se prepara para a terceira viagem de finalistas (afinal as viagens são em abril e os chumbos só chegam depois, com o verão)... Ele quer que seja diferente desta vez. Entre a mãe e a namorada, entre a solidão e a mentira, entre a prece e a preguiça, Tiago olha para si mesmo e tenta, o filme não procurando senão acompanhar o seu sentir, deixando moralismos e os eventuais juízos de valor fora de campo.