© Javier Manzano / AFP |
Durante o ano de 2012, Javier Manzano passou nove meses na Síria, fotografando um conflito que está longe da resolução. As suas imagens possuem aquele misto de frieza informativa e paixão pela natureza humana que define os grandes testemunhos históricos — uma delas, aqui reproduzida, valeu-lhe o prémio Pulitzer: são dois combatentes rebeldes, em Aleppo, mantendo a sua posição numa casa iluminada pela luz que penetra pelos buracos das balas. O prémio foi, assim, atribuído a um fotógrafo freelance, facto que não ocorria há 17 anos.