FOTO: Richard Corman |
Houve um tempo em que Madonna era ainda uma imagem à procura das suas imagens. Foi uma época que, ironicamente, agora contemplamos como uma deambulação "pré-Madonna", espécie de ensaio de uma identidade que, afinal, soube integrar muitas poses e outros tantos enigmas.
De que falamos? Do começo da década de 80, quando Madonna começava a aparecer em clubes de Nova Iorque como um projecto pop cuja ambição, como ela diria mais tarde, era "conquistar o mundo" (recorde-se que o seu primeiro single, Everybody, foi lançado a 6 de Outubro de 1982).
Pois bem, foi nesse tempo que dois fotógrafos — Richard Corman e George DuBose — souberam ver em Madonna, não apenas uma promessa artística, mas essa crueza juvenil, festiva e heterodoxa que, noblesse oblige, se mantém como uma das suas marcas mais perenes. As suas fotografias têm andado a correr mundo e estão expostas, a partir de hoje (até 12 de Maio), em Nova Iorque, no W Hotel, de Times Square. O título não podia ser mais eloquente: Madonna: A Transformational Exhibition.
FOTO: George DuBose |
FOTO: Richard Corman |
>>> Entrevista com Richard Corman no Fashionista.