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O seu nome começou por surgir associado a um filme de e com Al Pacino, Wilde Salome (2011), rapidamente transformado em objecto de culto mais ou menos "invisível" (Portugal é um dos países em que permanece inédito). Ao longo de 2012, vimo-la em vários filmes, alguns com data de produção do ano anterior, incluindo: Procurem Abrigo, de Jeff Nichols, Coriolano, de e com Ralph Fiennes, A Árvore da Vida, de Terrence Malick, e As Serviçais, de Tate Taylor; este último valeu-lhe uma nomeação para o Oscar de melhor actriz secundária. Entretanto, está no novo Zero Dark Thirty, de Kathryn Bigelow, sobre a caça a Osama bin Laden — as reacções americanas ao filme, incluindo as polémicas que o têm acompanhado, fazem com que não seja arriscado supor que a sua interpretação lhe valerá uma nova nomeação, desta vez na categoria de melhor actriz. De uma fragilidade paradoxal, há em Chastain uma cumplicidade carnal com a câmara de filmar que a distingue pela mais mágica duplicidade: uma actriz de infinitas nuances dramáticas e também uma figura com a energia icónica de uma star.