quarta-feira, outubro 24, 2012
Para (re)descobrir Giorgio Moroder
Vá, não se assustem já com as capas dos discos, que falamos de Giorgio Moroder... Mesmo os que não tenham vivido os anos 70 e 80 já certamente se cruzaram com a sua música, seja numa noite de dança ao som do clássico I Feel Love de Donna Summer ou ao som de algumas canções que fizeram história em bandas sonoras dos anos 80, como um Take My Breath Away (dos Berlin), Neverending Story (de Limahl) ou Together in Electric Dreams, que ele mesmo co-assinou e co-interpretou com Phil Oakey... Nascido em 1940 em Itália, fez carreira na Alemanha e mais tarde nos EUA, onde ainda hoje vive e trabalha. Gravou primeiros discos nos anos 60, descobrindo cedo um interesse pelas electrónicas, ferramentas com as quais ajuda a inventar aquilo que podemos designar como electro disco já em meados dos anos 70 numa série de parcerias com Donna Summer que se tornariam referencia e geraram evidente descendência.
De Giorgio Moroder são mais conhecidas as colaborações que a sua música. De um Life in Tokyo, que em 1979 produziu para os Japan a Cat People (Putting Out Fire) que compôs em 1982 para David Bowie, a sua história mais visível é feita de parcerias. Mas é igualmente interessante, senão mesmo mais influente, a sua obra menos mediatizada. Como os discos que editou em finais dos anos 70 ou bandas sonoras dos setentas e oitentas. É este o universo que podemos (re)descobrir agora nas três páginas que o próprio Giorgio Moroder acaba de abrir no Sound Cloud. Ali podemos ouvir algumas das suas colaborações mais célebres, mas também elementos da música que compôs para cinema e single que foi editando a solo ou em parcerias. E numa das páginas há mesmo recuerdos dos anos 60... Para quem gostou da banda sonora de Drive (sim, que o filme era coisa menor), aqui fica uma boa janela por uma das suas mais evidentes fontes de inspiração.
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