sábado, outubro 27, 2012

A caminho de Marte (parte 2)

Foi hoje colocada online, no blogue Marte Ataca! a segunda parte de um texto originalmente publicado no suplemento Q., do DN, sobre o planeta vermelho. Hoje recordam-se os primeiros estudiosos de Marte e as conclusões de observações, sobretudo algumas que fizeram história em finais do século XIX. Começa asssim...

Marte encanta o homem há séculos. Deram-lhe, pela cor vermelha com que o vemos a olho nu, o nome do deus romano da guerra. Mas teríamos de esperar até 1609 para lermos um primeiro estudo científico sobre os movimentos do planeta, pela pena de Johannes Kepler. O telescópio de Galileu ajudou a ver mais e melhor este mundo vizinho. Em 1636 o italiano Francesco Fontana desenhava Marte tal como o via com a ajuda do telescópio. E em 1659, Christian Huyggens identificava uma primeira estrutura no planeta. Desenhava-a na forma de um triângulo (hoje sabemos ser Syrtis Major). E sete anos depois Giovanni Cassini calculava a duração de um dia marciano: 24 horas e 40 minutos (apenas mais dois minutos do que a medida hoje reconhecida). É também pelo telescópio que, em finais do século XIX, Marte volta a estar na ordem do dia e com mais protagonismo que nunca no panorama científico. Uma maior proximidade entre a Terra e Marte, em 1877, permitiu a descoberta das suas duas luas – Phobos e Deimos. E, no mesmo ano, o italiano Giovanni Schiaparelli (que dirigia o observatório de Brera, em Milão) identificou cerca de 60 estruturas na superfície do planeta.

Podem ler aqui o resto do texto.