Foi o museu mais visitado do mundo em 2009, somando cerca de 8,5 milhões de entradas. Situa-se na margem direita do rio Sena, no centro da cidade de Paris. Os edifícios (e complexos ao seu redor) espelham as várias etapas de construção, as mais recentes das quais tendo acrescentado uma entrada e galerias subterrêneas, cuja expressão acima do solo se revela na pirâmide de vidro erigida em finais do século XX.
A história do Louvre como espaço para a exposição de colecções remonta ao século XVII, quando Louis XIV, mudando-se para Versailles, decide manter algumas peças da sua colecção naquele antigo palácio em Paris. Durante o século XVIII o Louvre acolhe a academia de belas artes e vários artistas. Depois da revolução Francesa o espaço foi definitivamente consagrado a um museu, a inauguração tendo sido assinalada a 10 de Agosto de 1973, o primeiro aniversário da queda da monarquia. As colecções foram depois aumentadas por Napoleão. Outro período de importante crescimento do Louvre tem lugar no reinado de Napoleão III, que chegou a habitar uma sequência de sacas (hoje visitáveis) na Ala Richelieu do antigo palácio. O museu é estatal, porém apenas pouco mais de 50% do seu orçamento provém do governo, o restante resultando da venda de bilhetes e de doações de privados.
As colecções do Louvre dividem-se entre oito grandes departamentos: Antiguidades Egípcias; antiguidades do próximo oriente, antiguidades gregas, etruscas e romanas, arte islâmica, escultura, artes decorativas, pinturas, gravuras e desenhos. É desde há muito um dos maiores museus mundiais, com uma colecção que ultrapassa as 380 mil peças, 35 mil das quais estando expostas numa área de mais de 60 mil metros quadrados, ocupando parte significativa do antigo palácio cujas fundações mais remotas recuam ao século XII (fundações essas ainda visíveis num dos pisos subterrâneos).
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‘O Usurário e a Esposa’, de Quentin Massys (1514) é uma entre as muitas obras de referência que integram as colecções do Louvre.
Ao longo desta semana o Sound + Vision vai visitar algumas mais entre as obras expostas nas salas do Museu do Louvre.
Art Contemporain – Josephn Kosuth: Ni Aparence ni Ilussion (patente até 21 de Junho, uma intervenção na zona mais antiga do antigo palácio)
Routes d’Arabie - peças arqueológicas da Arábia Saudita (de 16 de Julho a 27 de Setembro)
L’Antiquité Retrouvée – o neoclássico, representado em obras de 1720 a 1790 (de 3 de Dezembro a 14 de Fevereiro de 2011)
Ao longo desta semana o Sound + Vision vai visitar algumas mais entre as obras expostas nas salas do Museu do Louvre.
E se uma ida a Paris não está em agenda para os próximos tempos, o site oficial do Museu do Louvre permite uma visita virtual a algumas das salas do museu e um olhar panorâmico sobre as suas colecções.
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A agenda do museu revela entretanto quais as exposições temporárias para 2010. Destacamos algumas:
Saint Russie – A arte russa das origens a Pedro, O Grande (patente até 24 de Maio)
Saint Russie – A arte russa das origens a Pedro, O Grande (patente até 24 de Maio)
Art Contemporain – Josephn Kosuth: Ni Aparence ni Ilussion (patente até 21 de Junho, uma intervenção na zona mais antiga do antigo palácio)
Routes d’Arabie - peças arqueológicas da Arábia Saudita (de 16 de Julho a 27 de Setembro)
L’Antiquité Retrouvée – o neoclássico, representado em obras de 1720 a 1790 (de 3 de Dezembro a 14 de Fevereiro de 2011)