
Takk, por um lado, parte desse retomar de caminhos que conheceram em Agaetis Byrjun uma declaração de princípios, mas a eles junta o jogo entre sussurros e descargas de som total que caracteriza a experiência de palco dos Sigur Rós, assim como junta pontualmente sugestões de milimétricas electrónicas (aqui em evidente assimilação de ensaios realizados em Ba Ba Ti Ki Di Do, EP com a banda sonora de uma experiência para bailado sob coreografia de Merce Cunningham).
Em Takk os Sigur Rós retomam um caminho de luz e paz. Contam histórias, desenham cenários, dão vida a personagens, e voltam a transportar-nos para um mundo de sonhos e paisagens incríveis que sabe bem descobrir. Mesmo novo e diferente, é um disco estranhamente familiar. Ternamente familiar. Porque não? É preciso pregar a revolução a cada dia que passa? N.G. (excerto de crítica publicada a 2 de Setembro no suplemento DN:música)
SIGUR RÓS "Takk" (EMI, 2005) - Disco a editar a 12 de Setembro
Se gosta, experimente também:
Múm "Finally We Are No One" (2002)
This Mortal Coil "Filigree And Shadow" (1986)
Godspeed You Black Emperor! "Yanqui U.X.O." (2002)
Concerto em Lisboa a 20 de Novembro, no Coliseu dos Recreios
Site oficial (em inglês): www.sigur-ros.co.uk