Somos demasiado dependentes dos ecrãs? E de que modo a nossa dependência está a ser injectada, com equívoca naturalidade, para as crianças?
O dossier da edição do dia 29 do jornal Libération pode ter muitos aspectos discutíveis (que, em qualquer caso, merecem discussão), mas a mensagem não deixa de ser linear e perturbante: "um novo estudo publicado esta quarta-feira pormenoriza os perigos de uma exposição demasiado banalizada dos mais pequenos à televisão, aos smartphones e aos tablets — e mostra que os pais estão muitas vezes pouco ou mal informados."
Dito de outro modo: quando é que as nossas sociedades em rede se decidem a questionar o seu estado social?