Segundo a Time, a 62ª cerimónia dos Grammys foi um acontecimento amargo e doce, marcado pela notícia da morte de Kobe Bryant. Para além dos erros práticos ou conceptuais do próprio espectáculo, a revista refere algumas ausências de peso — Lady Gaga, Taylor Swift, Beyoncé, etc. —, considerando que ilustram um crescente desinteresse pelo próprio espectáculo, repetindo o que já acontecera em 2019.
De uma maneira ou de outra, Billie Eilish foi a figura da noite, obtendo o quarteto mágico de distinções — não acontecia desde a consagração de Christopher Cross, em 1981. Ou seja: Artista Revelação, Melhor Artista Pop a Solo, Canção do Ano (Bad Guy) e Álbum do Ano (When We All Fall Asleep, Where Do We Go?).
Notável foi a presença de Alicia Keys, ao piano, fazendo o lançamento da cerimónia com uma sobriedade em nada estranha às delícias do entertainment: uma verdadeira lição de saber estar, dizer e cantar — eis os seus 5 esplendorosos minutos e, em baixo, a maravilhosa performance de When the Party's Over, por Billie Eilish, acompanhada ao piano pelo irmão Finneas O'Connell.
>>> Lista oficial integral dos nomeados e premiados nos Grammy [26 Jan. 2020].