Nascido em Berlim, notável pianista e compositor, é uma personalidade fundamental na história da música em Hollywood: André Previn faleceu no dia 28 de Fevereiro, na sua casa, em Manhattan — contava 89 anos.
Apesar do seu talento precoce lhe garantir uma bolsa de estudos, Previn, de origem judaica, foi expulso do Conservatório de Berlim pelos nazis — chegaria aos EUA, com a família, em finais de 1938, tendo adquirido a nacionalidade americana em 1943. Vivendo em Los Angeles, os seus méritos rapidamente foram reconhecidos por Hollywood, tendo começado a trabalhar para a Metro Goldwyn Mayer em meados dos anos 40. Em qualquer caso, a carreira de Previn é também indissociável do mundo do jazz e do universo clássico — em Inglaterra, por exemplo, foi maestro da London Symphony Orchestra e da Royal Philharmonic Orchestra; no período 1985-89 assumiu as funções de director musical da Los Angeles Philharmonic.
Onze vezes nomeado para Oscars, ganhou quatro com Gigi (Vincente Minnelli, 1958), Porgy e Bess (Otto Preminger, 1959), Irma la Douce (Billy Wilder, 1963) e My Fair Lady (George Cukor, 1964). Em 1991, publicou o livro de memórias No Minor Chords: My Days in Hollywood.
>>> Registo televisivo de 1961 de uma performance de Just in Time, do filme Bells Are Ringing/A Menina dos Telefones (1960), de Vincente Minnelli.
>>> Duet (1962), álbum de Doris Day e André Previn.
>>> Genérico de abertura de My Fair Lady.
>>> Solista e maestro, com a Royal Philarmonic Orchestra, em 1991 — Concerto para piano nº 24, de Mozart.
>>> Emissão da CBS (1993): 'André Previn, da música clássica ao jazz'.
>>> Obituário no New York Times.