Celebrizada pela sua vitória no Festival da Canção de 1966, a cantora Madalena Iglésias faleceu numa clínica de Barcelona, cidade onde vivia — contava 78 anos.
Figura emblemática do chamado "nacional-cançonetismo", a par, por exemplo, de António Calvário, a sua época de maior sucesso ficou também registada em cinema, através de filmes como Uma Hora de Amor (1964), de Augusto Fraga, e Sarilhos de Fraldas (1967), de Constantino Esteves — em ambos contracenava com Calvário. De qualquer modo, foi a interpretação de Ele e Ela, tema vencedor do Festival da Canção de 1966, que ficou como símbolo mais forte da sua carreira; com letra e música de Carlos Canelhas, Ele e Ela ilustra uma certa pop dançante dos anos 60, neste caso valorizada pela orquestração de Jorge Costa Pinto — na edição desse ano do Festival da Eurovisão, realizada no Luxemburgo, obteve 6 pontos, ficando em 13º lugar (num total de 18 países concorrentes).
Silêncio Entre Nós, Poema de Nós Dois ou Canção Que Alguém Me Cantou foram outros momentos marcantes na sua trajectória artística, também com algum impacto noutros países, em particular no mercado de língua espanhola. Em 1972, abandonou os palcos e as gravações. A fotobiografia O Meu Nome é Madalena Iglésias, da autoria de Maria de Lurdes Carvalho, foi lançada em 2009.
Silêncio Entre Nós, Poema de Nós Dois ou Canção Que Alguém Me Cantou foram outros momentos marcantes na sua trajectória artística, também com algum impacto noutros países, em particular no mercado de língua espanhola. Em 1972, abandonou os palcos e as gravações. A fotobiografia O Meu Nome é Madalena Iglésias, da autoria de Maria de Lurdes Carvalho, foi lançada em 2009.
>>> Ele e Ela no final do Festival da Canção de 1966, com apresentação de Henrique Mendes.
>>> Obituário no Diário de Notícias.