O americano Conor Oberst é um espantoso "sempre-em-pé" (sem ofensa). Apesar de contar apenas 36 anos, têmo-lo visto (e ouvido) nas mais variadas encarnações, desde o seu envolvimento com a banda Bright Eyes até derivações mais ou menos a solo — mantém mesmo um grupo com o nome admirável de Conor Oberst and the Mystic Valley Band.
Agora, regressa, inequivocamente, a solo. Apetece dizer: numa solidão radical. O resultado, Ruminations, revela-se um álbum de surpreendente depuração, sobretudo quando o comparamos com outras criações de muito maior (e mais eléctrica) exuberância. São 10 canções [em escuta na NPR] de delicado intimismo e instrospecção — aqui fica o exemplo de Tachycardia, em registo num programa de rádio [The Current].