Porventura uma escolha menos óbvia no catálogo dos experimentais e electrónicos Art of Noise, Kiss surgiu transfigurado numa batida obviamente indissociável do seu novo intérprete: Tom Jones. A proeza, consagrada em single de 1988, afigura-se tanto mais admirável quanto esta era (e é) uma daquelas canções — do álbum Parade (1986) — que podem resumir o génio de composição e voz de Prince. Além do mais, a nova versão foi sustentada por um teledisco de muito simples, e também muito eficaz, energia visual.