Uma das grandes exposições patentes neste momento em Londres propõe-nos uma reflexão sobre o nosso fascínio pelas ruínas. Traduzem uma ideia de fim, ou de civilizações (ou construções) de outros tempos e colocam-nos perante o medo do nosso próprio fim. Através do percusro que podemos acompanhar no piso principal da Tate Britain, a exposição
Ruin Lust ora recorda os desenhos de Piranesi de ruínas em Roma ou os olhares de Turner sobre uma abadia desmoronada, como nos coloca perante situações mais recentes, nas quais a ideia de ruína serviu essencialmente de ponto de partida para o trabalho de alguns criadores. A seu tempo regressaremos a esta exposição, mas para já fica assinalada a sua presença na agenda do que se pode ver por Londres nos próximos meses. E esta é das que vale a pena ver!