quinta-feira, outubro 17, 2013

O sublime segundo Agnes Obel

O sublime não é exactamente a transcendência, mas o súbito derrame do transcendente nas matérias de todos os dias — algo de quase físico, sempre à beira do indizível. A dinamarquesa Agnes Obel canta o sublime, a sua presença feita de muitas ausências. Era assim no seu primeiro álbum, Philharmonics (2010); volta a ser assim no novíssimo Aventine, sempre com chancela da editora [PIAS].
Podemos escutar Aventine no site oficial de Agnes Obel (ou aqui mesmo, na base deste post). Entretanto, eis o tema The Curse em dois visuais diferentes: teledisco + gravação (versão mais longa) em cenário de Berlim.