Estreado em 1991, Star Trek: The Undiscovered Country (no seu título otiginal) foi o sexto e último título com a geração clássica e um dos melhores de toda a série de filmes do universo Star Trek.
E se o “muro” também caísse no espaço? Em tempo de desagregação do Bloco de Leste, depois da queda do muro de Berlim, o que se diz ter sido uma sugestão de Leonard Nimoy transformou-se na linha central da narrativa para o derradeiro filme com a chamada “geração clássica” de Star Trek. Nicholas Meyer, que tinha dirigido o segundo filme, foi novamente convocado para realizar este episódio para o qual era procurado um tom mais negro e tenso. A história parte de uma tentativa de negociação de um tratado de paz entre o império Klingon e a Federação, destino que não agrada a todos, havendo quem tente tudo para que essa nova etapa seja alcançada. Recorde-se que entretanto estava já nos ecrãs a série Star Trek: The Next Generation que, passada num futuro não muito distante face ao da série original (e, portanto, desta geração de personagens a representar no cinema) onde um klingon tem um papel central na tripulação da nova Enterprise. O elenco deste filme convocou uma série de nomes ilustres, desde Christopher Plummer (que vestiu a pele de um klingon) a Kim Catrall (como uma vulcaniana) ou até Iman (uma alienígena que muda a forma do seu corpo). Ao contrário do que sucedera com o quinto episódio, este sexto filme Star Trek devolveu à série o sucesso nas bilheteiras e até mesmo algumas opiniões favoráveis. E assim, na hora de passar o testemunho, a geração original dava a sua missão por cumprida. Apesar das futuras aparições (pontuais) de atores (e suas personagens) em episódios ou filmes posteriores, este foi o último momento em que Nichelle Nichols vestiu a pele de Uhura. Por seu lado foi também o último papel de DeForrest Kelley (o Dr. MacCoy).