segunda-feira, maio 27, 2013

Em contagem decrescente... 12...
'Star Trek: The Motion Picture' (1979)


Estamos a pouco mais de uma semana da estreia nacional de Além da Escuridão: Star Trek, o segundo filme que J.J. Abrams realiza no quadro do reboot do universo criado por Gene Roddenberry na televisão da segunda metade dos anos 60 e que se transformou num dos maiores fenómenos de culto da história da ficção científica. Iniciamos assim uma contagem decrescente, recordando as anteriores vidas de Star Trek no grande ecrã. As melhores e as... nem por isso...

Começamos com um dos melhores filmes de toda a saga. Na origem do projeto estava uma nova série de televisão. Cancelada ao fim de três épocas pela escassez das audiências, a série original (no ar entre 1966 e 69) tinha-se transformado num fenómeno de culto através das reposições que entretanto haviam chegado aos pequenos ecrãs. A Paramount desenvolvia, novamente sob orientação de Gene Roddenberry, uma série que teve como título de trabalho Star Trek: Phase II... Seriam recuperadas personagens, juntando-se novas figuras. Foi feito o casting... Havia novos figurinos e cenários. E perante o surto de interesse sci-fi levantado pelo sucesso de Star Wars, o regresso à televisão acabou adiado e as novas metas foram apontadas ao grande ecrã. Star Trek ia chegar ao cinema. Para dirigir o primeiro filme foi chamado Robert Wise, realizador versátil (são dele filmes como West Side Story ou Música no Coração), com créditos de ficção científica assinado no histórico (e maravilhoso) The Day The Earth Stood Still, de 1951. Com budget enriquecido na hora de pensar a estreia em grande ecrã, a equipa apostou na criação de efeitos visuais, que se afirmariam uma das marcas de identidade do filme e uma das principais afirmações de diferença face à artilharia de baixos custos que conhecíamos dos episódios dos anos 60. Retomando a tripulação “clássica”, a narrativa de Star Trek: The Motion Picture (1979) leva a Enterprise a enfrentar uma ameaça que chega do Espaço e que se revela, afinal, eco direto (e mal interpretado por si mesmo) de uma invenção humana.