Ao apresentar o dossier que o Libération publica sobre a rentrée literária, Sylvain Bourmeau fala do modo como os romances escolhidos pelo jornal "desenham a paisagem literária de uma comunidade imaginada". É uma bela expressão: comunidade imaginada — no sentido em que não remete o assunto para um além mais ou menos inacessível (imaginário), antes o situa ao alcance do labor intelectual de todos e cada um (a possibilidade de imaginar). Em qualquer caso, registe-se o evento: um jornal que faz uma primeira página com... livros. Salut les français.