Ao quarto filme a série Alien entrou em derrapagem (que se prolongaria no seguinte Alien vs Predator, lançado alguns anos depois juntando, de forma forçada, dois “monstros” com história em produções da 20th Century Fox num mesmo filme). Com o título Alien Resurrection, novamente protagonizado por Siourney Weaver, mas contando com a presença igualmente destacada de Winona Rider no elenco, o filme foi entregue ao realizador francês Jean Pierre Jeunet (o mesmo de Delicatessen, La Cité des Enfants Perdus e Amélie)...
A ação decorre num futuro distante face ao que havíamos acompanhado no segundo e terceiro filmes da saga. Ripley foi clonada e dela extraída uma rainha ‘alien’. Em laboratório foram depois reproduzidos vários outros ‘aliens’ que são mantidos sob vigilância e estudo, em busca das respostas que eram já procuradas no segundo filme (a investigação do seu potencial enquanto possível arma biológica)... É claro que ninguém imagina que os bichinhos fiquem ali à espera do dia de são nunca... E à primeira oportunidade tratam de fugir das gaiolas e fazer a já conhecida razia entre a tripulação que antes os guardava e estudava...
A imaginação passa aqui os limites da fantasia para entrar nos do disparate, forçando elementos narrativos para alimentar uma história que acaba a milhas do filme de ficção científica com alma de terror inicial de Ridley Scott, da aventura de acção de James Cameron ou do ensaio sobre claustrofobia de David Fincher. Depois deste e do ainda menos atraente Alien Vs Predator ninguém imaginava que houvesse uma saída possível para um credível renascimento da saga. Mas, tal e qual o fizera recentemente JJ Abrams depois de uma sucessão de filmes menores da série Star Trek, também Ridley Scott reativou agora a ideia com resultados absolutamente inesperados... Mas disso falaremos amanhã.
Imagens do trailer de Alien Resurrection