terça-feira, maio 01, 2012

IndieLisboa 2012 (dia 6)



Sem fugir à regra, aqui ficam três sugestões para ver hoje no IndieLisboa 2012. Em primeiro lugar Mercado de Futuros. Assinado por Mercedes Alvarez (a mesma autora do belíssimo El Cielo Gira), o documentário que foca a faceta materialista do mundo moderno passa hoje, pelas 19.15, no Pequeno Auiditório da Culturgest. Um outro documentário, A Casa, do português Júlio Alves, quer integra a competição nacional de longas metragens, tem estreia no Cinema São Jorge pelas 21.45. Na secção emergente é exibido L’Age Atomique, uma deambulação numa noite de sábado de dois rapazes em Paris que cruza desilusões e a descoberta de um desejo. O filme, de Héléna Klotz, passa no Cinema Londres pelas 19.00 horas.

Entretanto no blogue do DN há mais dois textos sobre dois documentários da secção Indie Music. Um sobre Andrew Bird, outro sobre Neil Young.


O sapato tem pontos de cor e brilho, as meias riscas verdes. Em palco o mundo de Andrew Bird ganha corpo e sentido. E o músico, que se questiona porque passa ainda tantos dias por ano a viver num autocarro, a dormir mal, com febre, saltimbanco de cidade em cidade, teatro em teatro, acaba por reconhecer que vale a pena. O concerto é, para si, um momento de partilha, ou seja, algo que não sabe a coisa “engarrafada”. E assim justifica o esforço, diz para Xan Aranda que, no belíssimo Andrew Bird: Fever Year nos propõe aquele que é, até agora, o melhor filme apresentado na secção Indie Music deste ano. – Ler aqui o texto completo


No seu carro, a caminho da cidade e da sala onde vai atuar, Neil Young (com o irmão, Scott, no carro da frente, a definir o caminho), evoca memórias de infância: a escola que tem o nome do seu pai, a casa de um colega que lhe dava moedas para insultar senhoras. Explica que só ali, a guiar, ouve música. Se a canção não passa o “teste” de condução, não vale a pena, explica. E de quando em quando o fluxo de memórias é interrompido para dar voz ao concerto que, no palco do mítico Massey Hall, em Toronto, onde apresenta temas do álbum Le Noise, de 2010 e pontuais incursões por outros tempos. – Ler aqui o texto completo