Segundo as palavras lendárias da revista Billboard, foi o "arquétipo da moderna feminista punk": figura emblemática da banda X-Ray Spex, a cantora e compositora inglesa Poly Styrene faleceu em Sussex, no dia 25 de Abril, vitimada por cancro da mama – contava 53 anos.
De seu nome verdadeiro Marianne Joan Elliott-Said, viveu, segundo as suas próprias palavras, a adolescência de "uma hippie descalça". Terá sido um concerto dos Sex Pistols que a levou a colocar um anúncio num jornal, convocando quem com ela quisesse formar uma banda punk – foi assim que, em 1976, nasceram os X-Ray Pex [video]. Depois da dissolução da sua formação original, Poly prosseguiu, a solo, lançando-se em 1980 com o álbum Translucence. Com o passar dos anos, a sua música adquiriu uma sonoridade diferente, mais jazzy e contemplativa. O seu derradeiro registo surgiu no passado mês de Março de 2011, com o título Generation Indigo.
O nome "polystyrene" designa uma das mais frequentes formas de plástico, comercializada em grande escala a partir da década de 1950 – na sua forma sólida, é o material correntemente empregue nas caixas de CDs e DVDs.
>>> Obituário na BBC.