VIKTOR KOEN / The New York Times, 25/04/2011
Num misto de ironia e crueldade, a ilustração de Viktor Koen cristaliza o que está em jogo: o narcisismo (musical) das novas gerações. Ou ainda: o modo como as canções de sucesso das últimas três décadas reflectem um narcisismo militante (complemento a ter em conta: temperado por uma sistemática agressividade). Exemplo? “It’s personal, myself and I” (Black Eyed Peas).
Vale a pena ler o artigo de John Tierney, no New York Times, dando conta do estudo científico que sustenta tais asserções. Vale a pena, sobretudo, avaliar os limites da visão banalmente sociológica, televisivamente panfletária, de qualquer geração.
O material de trabalho foi o Billboard Hot 100. O seu objecto: a epidemia narcisista. Os seus limites? Os que derivam de qualquer visão parcelar... Afinal de contas, como o artigo também recorda, em 1968 os Rolling Stones cantavam... Sympathy for the Devil!
O material de trabalho foi o Billboard Hot 100. O seu objecto: a epidemia narcisista. Os seus limites? Os que derivam de qualquer visão parcelar... Afinal de contas, como o artigo também recorda, em 1968 os Rolling Stones cantavam... Sympathy for the Devil!