sexta-feira, agosto 28, 2009

Futurismo na Tate Modern

A Tate Modern é ponto de passagem sempre recomendada em visita a Londres. Não apenas pelas exposições que propõe, mas também pela livraria no piso inferior, com boa oferta de títulos em diversas frentes da criação artística. Duas grandes exposições chamam neste momento as atenções à Tate Modern. Uma delas revela uma selecção de pinturas da obra de Per Kirkeby, patente até 6 de Setembro. Até 20 de Setembro, no piso superior, recomenda-se Futurism. Trata-se de um olhar transversal sobre o importante movimento lançado pelo manifesto do italiano Tommaso Marinetti em 1909, permitindo reconhecer na pintura e escultura europeias de então os reflexos imediatos dessa nova forma de encarar a criação artística, ciente da entrada em cena de novos ritmos de vida e realidades de uma sociedade em mutação. Estão representados, entre muitos nomes, figuras como Giacomo Balla, Umberto Bocciono, Picasso, Malevich, Braque e Duchamp. A loja da exposição propõe, além dos catálogos e merchandise, uma série de livros sobre a arte europeia nos anos dez e alguns discos com a música que se associa a este movimento.
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The Revolt, de Luigi Russolo (quadro de 1911) é uma entre as muitas obras expostas na Tate Modern.