Enquanto aguardamos o lançamento do novo Bach de Anne Sofie von Otter (com cantatas e árias), sugerimos uma breve deambulação pela sua dis-cografia, celebrando a delicada sofisticação e os espantosos contrastes da mezzo-soprano sueca.
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Para muitos intérpretes líricos, Jacques Offenbach permanece como uma espécie de paisagem de revisitação cíclica e, mais do que isso, de pedagógica depuração. As suas operetas, em particular, definem um património de libertação, musical e moral, através das armas primitivas do humor, da ironia e, por vezes, do cruel sarcasmo. Tudo isso, claro, sem nunca alienar uma fundamental pulsação poética. Em 2002, Anne Sofie convocava algumas das referências mais emblemáticas de Offenbach, incluindo Les Contes d'Hoffmann, La Belle Hélène, Barbe-Bleue e, inevitavelmente, La Périchole. Com acompanhamento de Les Musiciens du Louvre, sob a direcção de Mark Minkowski, o resultado é um dos seus álbuns mais deliciosamente lúdicos e etéreos, sem por um momento alienar o rigor e a subtileza emocional do seu canto.
>>> JACQUES OFFENBACH, Arias and Scenes.
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Para muitos intérpretes líricos, Jacques Offenbach permanece como uma espécie de paisagem de revisitação cíclica e, mais do que isso, de pedagógica depuração. As suas operetas, em particular, definem um património de libertação, musical e moral, através das armas primitivas do humor, da ironia e, por vezes, do cruel sarcasmo. Tudo isso, claro, sem nunca alienar uma fundamental pulsação poética. Em 2002, Anne Sofie convocava algumas das referências mais emblemáticas de Offenbach, incluindo Les Contes d'Hoffmann, La Belle Hélène, Barbe-Bleue e, inevitavelmente, La Périchole. Com acompanhamento de Les Musiciens du Louvre, sob a direcção de Mark Minkowski, o resultado é um dos seus álbuns mais deliciosamente lúdicos e etéreos, sem por um momento alienar o rigor e a subtileza emocional do seu canto.
>>> JACQUES OFFENBACH, Arias and Scenes.