Este símbolo inconfundível mantém uma cumplicidade mitológica com milhares de títulos da história do cinema. Exemplos? As curtas-metragens mudas de Laurel & Hardy, alguns dos filmes mais lendários de Greta Garbo, E Tudo o Vento Levou (1939), Serenata à Chuva (1952), 2001: Odisseia no Espaço (1968) e, last but not least, as aventuras de James Bond — todos eles abrem com o leão da Metro Goldwyn Mayer. Pois bem, a MGM está à venda. Quem o noticia é a Variety: as dívidas acumuladas, cerca de 3,7 mil milhões de dólares (2,5 mil milhões de euros), a isso obrigam, acrescentando os especialistas que deverá ser uma venda a retalho.
Na prática — e mesmo se é verdade que, depois da idade de ouro, o estúdio teve uma história agitadíssima (desde a sua aquisição, em 1969, pelo milionário Kirk Kerkorian) —, poderemos assistir agora ao definitivo desmembramento de uma das marcas mais emblemáticas de Hollywood, com as várias componentes do seu património (estúdios, filmes, etc.) a serem adquiridas por entidades diferentes. Ao longo de 2009, o remake de Fame foi o único título lançado pela MGM.