Willem Dafoe está no novo teledisco de Antony Hegarty, ou melhor, Antony and the Johnsons: chama-se Cut the World e serve também de título a um novo álbum, feito no essencial de novas versões de temas de álbuns anteriores, agora ao vivo com a Orquestra de Câmara Nacional da Dinamarca (e arranjos de Nico Muhly, Rob Moose, Maxim Moston e Antony).
Com realização de Nabil Elderkin, Cut the World faz jus ao seu título — uma história literal e simbolicamente cortante, sanguínea q. b., espalhando um perfume perturbante de feérica ambiguidade sexual. Aliás, noutra faixa do álbum, intitulada Future Feminism, Antony declama um texto com tanto de stand up como de confissão, formulando um princípio existencial: "(...) estou muito interessado na feminização das divindades." Em resumo: um acontecimento que, apetece dizer, corta a direito.
>>> Site oficial de Antony and the Johnsons.
Com realização de Nabil Elderkin, Cut the World faz jus ao seu título — uma história literal e simbolicamente cortante, sanguínea q. b., espalhando um perfume perturbante de feérica ambiguidade sexual. Aliás, noutra faixa do álbum, intitulada Future Feminism, Antony declama um texto com tanto de stand up como de confissão, formulando um princípio existencial: "(...) estou muito interessado na feminização das divindades." Em resumo: um acontecimento que, apetece dizer, corta a direito.
For so long i've obeyed that feminine decree
I've always contained your desire to hurt me
But when will i turn and cut the world?
My eyes are coral, absorbing your dreams
My skin is a surface to push to extremes
My heart is a record of dangerous scenes
But when will i turn and cut the world?