segunda-feira, dezembro 19, 2011

Os melhores discos de 2011
por Isilda Sanches


Continuando a apresentar listas pessoais que nos ajudam a fazer um retrato amplo do que foi 2011, hoje escutamos as sugestões de Isilda Sanches da rádio Oxigénio. Um muito obrigado à Isilda pela colaboração.

2011 foi um ano em que se repetiu a tendência "citacionista" de olhar para a musica do passado e em que os pequenos triunfaram sobre os grandes. A melhor musica deste ano é nostálgica de diferentes eras e estilos e alguma é mesmo antiga, mas só me chegou às mãos em 2011. Mas como a musica, quando é boa, é sem tempo, o desvio cronológico deve ser sempre permitido. A ordem é alfabética

Azari & III, Azari & III, Loose Lips Record
Charles Bradley & Menahan Street Band No Time For Dreaming, Daptone Redords
Frivolous, Meteorology, Cadenza
James Blake James Blake, Atlas
Katy B, On A Mission, Rinse
Nicolas Jaar, Space Is Only Noise If You Can See, Circus Company
Peaking lights, 936, Not Not Fun
Rebolledo Super Vato, Comeme
Shabazz Palaces, Black Up, Sub Pop
Virgo Four, Ressurection, Rush Hour
Washed Out, Within and Without, Sub Pop

Nota de mérto ainda para o produto nacional, começando pela reedição de Carlos Paredes pela americana Drag City, também produtores como Tiago, Kaspar, Photonz ou Ramboiage, que ao longo do ano editarammusica que é relevante em Portugal, mas também lá fora. E ainda Halloween, cujo àlbum Árvore Kriminal representa um momento de vigor, emoção, risco e honestidade que fez com que acreditássemos novamente na originalidade do hip hop feito por cá.