Este mês pedimos a uma série de amigos que nos falassem do “seu” filme da Disney. Hoje recordamos A Espada era a Lei, longa-metragem de 1963 que aqui é evocada por João Mascarenhas, da loja Vertigo Store (especializada em posters de cinema), no Porto Um muito obrigado ao João pela colaboração.
Lembro-me como se tivesse sido há 28 anos atrás de comprar uma banda desenhada com as imagens do filme A Espada era a Lei e de a ver como a mais bela que algum dia me tinha caído nas mãos. Os desenhos eram um assombro e só depois descobri serem frames do filme da Disney.
Comprei-a com a semanada, e com ela vieram sete longos dias sem poder comer um corneto, um chocolate Mars ou uma bola de Berlim. Aquela coisa da semanada que tinha começado há pouco tempo não estava a ter um bom início. Por um lado era bom poder comprar livros aos quadradinhos sem ter de os pedir e ouvir o habitual argumentário que havia coisas melhores mas por outro havia essa coisa de ter de fazer
contas.
Algum tempo depois vi o filme. Como aliás quase todos os clássicos da Disney dos quais não fazia ideia terem 30 ou 40 anos. Para mim eram novos, grandiosos e cheios de cor.
Neste filme a personagem principal era também um miúdo, que se chamava Artur (um dos muitos nomes que quis ter. Infelizmente como João só conhecia o Broncas e ninguém queria ser aquele tipo). Artur vivia “no tempo dos reis” e sonhava tornar-se cavaleiro, depois conhece o Mago
Merlin que vive numa floresta e lhe diz que no futuro será um rei. Artur consegue remover a espada mágica de uma pedra e com isso tornar-se o Rei de Inglaterra. Antes dele muitos outros tentaram sem sucesso. Mais isto, mais aquilo, uma grandiosa história com animação do outro mundo e final feliz.
Não o podia recomendar mais do que dizer que espero que o meu filho de 2 anos Guilherme (inspirado por outra lenda) cresça para lho mostrar.
E 28 anos depois, cá estamos todos a fazer contas, com semanadas que ou dão para umas coisas ou dão para outras.