terça-feira, outubro 19, 2010

A estação da arte do presente


Um museu dedicado às mais recentes manifestações artísticas mora hoje onde em tempos houve uma estação de comboio na zona norte do centro de Berlim. Este é o chamado Museum für Gegenwart (ou seja, um museu dedicado ao presente) e pelas as salas partilham espaços entre exposições temporárias e uma colecção com um carácter mais permanente. Até 2011 o museu continuará a apresentar peças da colecção Flick, que aos poucos ali tem sido mostrada nos últimos tempos.

É o único edifício sobrevivente da rede inicial de estações de comboios da Berlim de meados do século XIX. Inaugurada em 1846, a estação acolheu comboios e passageiros até finais do século, sendo depois transformada num museu dedicado aos transportes. Atingido pelos bombardeamentos aliados no final da guerra, o edifício (e colecções) não foram substancialmente afectados, mas durante anos o espaço esteve encerrado, a sua actual função (e forma) decorrendo de uma remodelação já nos anos 90.


A Max Collection, patente no museu tem em exposição algumas obras de Andy Warhol, entre as quais o célebre Mao. Esta colecção integra ainda obras de nomes como Dan Flavin, Donald Judd, Roy Lichtenstein ou Bruce Nauman.


Alguns olhares sobre obras em expoisção. Começando por Elektronischen de-coll/age Happening Raum, de Wolf Vostell (peça que se apresenta datada no intervalo 1968-1982). Depois Beethovens Wohnzimmer, de Ursula Burghardt (1969). E ainda uma peça sem título de Joseph Beuys, de 1985.


Recentemente esteve patente, no átrio central do museu, uma exposição dedicada a Bruce Neuman. Estes são três olhares sobre peças que integraram Bruce Nauman – Dream Passage.

Museum für Gegenwart
Invalidenstrasse 50-51
Metro: Hauptbanhof (S-bahn)