Sensual e rebelde, esta é a lendária Pearl Chavez, desse filme igualmente lendário que é Duelo ao Sol (1946), de King Vidor — Jennifer Jones, a intérprete de Pearl, faleceu a 17 de Dezembro na sua casa de Malibu, contava 90 anos.
Pelo seu desafio a muitos códigos figurativos e morais da época, Duelo ao Sol ficará como o símbolo mais forte da sua carreira. Em todo o caso, na altura era já uma estrela, tendo ganho o Oscar de melhor actriz com A Canção de Bernadette (1943), de Henry King. A partir de certa altura, a sua carreira cruza-se com a sua relação pessoal com o produtor David O. Selznick, com quem viria a casar em 1945, depois de se divorciar do primeiro marido, o actor Robert Walker. Foi, aliás, Selznick que lhe inventou o nome artístico "Jennifer Jones", ela que se chamava, de facto, Phylis Isley. Entre os seus títulos marcantes, incluem-se O Pecado de Cluny Brown (1946), de Ernst Lubitsch, O Retrato de Jennie (1949), de William Dieterle, A Raposa (1950), de Michael Powell e Emeric Pressburger, Entre Duas Lágrimas (1952), de William Wyler, A Fúria do Desejo (1952), de King Vidor, e O Tesouro de África (1953), de John Huston. Participou ainda em O Adeus às Armas (1958), de Charles Vidor, melodrama de guerra com Rock Hudson e título trágico para Selznick: foi um enorme falhanço comercial e também o seu derradeiro trabalho como produtor. Depois da morte de Selznick, em 1965, Jennifer Jones optou por uma existência muito recatada e apenas participou em mais quatro filmes, sendo A Torre do Inferno (1974), de John Guillermin, o derradeiro.
Pelo seu desafio a muitos códigos figurativos e morais da época, Duelo ao Sol ficará como o símbolo mais forte da sua carreira. Em todo o caso, na altura era já uma estrela, tendo ganho o Oscar de melhor actriz com A Canção de Bernadette (1943), de Henry King. A partir de certa altura, a sua carreira cruza-se com a sua relação pessoal com o produtor David O. Selznick, com quem viria a casar em 1945, depois de se divorciar do primeiro marido, o actor Robert Walker. Foi, aliás, Selznick que lhe inventou o nome artístico "Jennifer Jones", ela que se chamava, de facto, Phylis Isley. Entre os seus títulos marcantes, incluem-se O Pecado de Cluny Brown (1946), de Ernst Lubitsch, O Retrato de Jennie (1949), de William Dieterle, A Raposa (1950), de Michael Powell e Emeric Pressburger, Entre Duas Lágrimas (1952), de William Wyler, A Fúria do Desejo (1952), de King Vidor, e O Tesouro de África (1953), de John Huston. Participou ainda em O Adeus às Armas (1958), de Charles Vidor, melodrama de guerra com Rock Hudson e título trágico para Selznick: foi um enorme falhanço comercial e também o seu derradeiro trabalho como produtor. Depois da morte de Selznick, em 1965, Jennifer Jones optou por uma existência muito recatada e apenas participou em mais quatro filmes, sendo A Torre do Inferno (1974), de John Guillermin, o derradeiro.