É um dos grandes acontecimentos da televisão actual. Ou, para sermos agressivamente (e convictamente) panfletários: uma das mais espantosas séries televisivas do nosso atribulado século XXI — Mad Men, uma criação de Matthew Weiner, retrata os anos 60 made in USA como uma tragédia suspensa de medos, máscaras e indizíveis desejos.
Pois bem, a boa notícia é que já existe uma primeira edição portuguesa: enquanto podemos acompanhar a segunda temporada da série (RTP2), a primeira já está disponível em DVD. Acima de tudo, podemos assistir ao sábio desenvolvimento de situações e personagens que, mesmo começando por evocar um certo revivalismo mais ou men os kitsch, acabam por se transformar num estranho e envolvente painel de paixões humanas — e tanto mais humanas quanto, por vezes, parecem apontar para uma dimensão bizarra ou afectivamente monstruosa. Afinal, é possível fazer televisão com inteligência.
Pois bem, a boa notícia é que já existe uma primeira edição portuguesa: enquanto podemos acompanhar a segunda temporada da série (RTP2), a primeira já está disponível em DVD. Acima de tudo, podemos assistir ao sábio desenvolvimento de situações e personagens que, mesmo começando por evocar um certo revivalismo mais ou men os kitsch, acabam por se transformar num estranho e envolvente painel de paixões humanas — e tanto mais humanas quanto, por vezes, parecem apontar para uma dimensão bizarra ou afectivamente monstruosa. Afinal, é possível fazer televisão com inteligência.