O digital, da produção à projecção, já há muito deixou de ser uma "curiosidade" dos filmes. A prová-lo: o Forum sobre Cinema Digital a ter lugar no próximo Festival de Veneza — este texto foi publicado no Diário de Notícias (22 de Agosto), com o título 'Veneza digital'.
A notícia não tem interessado muito os meios de comunicação, mesmo a imprensa especializada, mas vale a pena retê-la: no âmbito do 66º Festival de Cinema de Veneza, a decorrer entre 2 e 12 de Setembro, vai realizar-se um Forum sobre Cinema Digital, promovido pela SMPTE (Society of Motion Picture and Television Engineers), uma das mais importantes associações profissionais da indústria audiovisual americana. Objectivo primordial: fazer o ponto da situação da evolução do novo formato e, em particular, analisar as complexas questões suscitadas pela produção, distribuição e exibição de filmes em suporte digital.
Que Veneza tenha sido o local escolhido para o encontro, eis uma opção a que não podemos deixar de atribuir um imenso valor simbólico: o digital já há muito deixou de ser uma “curiosidade” tecnológica, para se constituir como um factor nuclear na evolução do cinema contemporâneo; apresentá-lo no âmbito de um dos maiores festivais do mundo é colocá-lo, não apenas no centro da economia audiovisual, mas também no coração da criação artística.
A notícia não tem interessado muito os meios de comunicação, mesmo a imprensa especializada, mas vale a pena retê-la: no âmbito do 66º Festival de Cinema de Veneza, a decorrer entre 2 e 12 de Setembro, vai realizar-se um Forum sobre Cinema Digital, promovido pela SMPTE (Society of Motion Picture and Television Engineers), uma das mais importantes associações profissionais da indústria audiovisual americana. Objectivo primordial: fazer o ponto da situação da evolução do novo formato e, em particular, analisar as complexas questões suscitadas pela produção, distribuição e exibição de filmes em suporte digital.
Que Veneza tenha sido o local escolhido para o encontro, eis uma opção a que não podemos deixar de atribuir um imenso valor simbólico: o digital já há muito deixou de ser uma “curiosidade” tecnológica, para se constituir como um factor nuclear na evolução do cinema contemporâneo; apresentá-lo no âmbito de um dos maiores festivais do mundo é colocá-lo, não apenas no centro da economia audiovisual, mas também no coração da criação artística.